Produto foi analisado como impróprio para o consumo
Uma fiscalização de rotina, no Porto Seco Multilog, em Foz do Iguaçu, no Paraná, resultou na interceptação de 20 mil litros de azeite. O produto vinha da Argentina com destino ao Brasil e apresentava irregularidades.
Segundo Marcelo Tursi, auditor fiscal federal agropecuário (affa), que atua nos postos do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) na região da fronteira, diz que este tipo de inspeção acontece com todos os produtos que chegam ao porto.
Ainda de acordo com o auditor agropecuário, a carga chega do país de origem e passa por inspeção física do MAPA, onde é coletada amostra para envio ao Laboratório Federal de Defesa Agropecuária credenciado. “O produto obrigatoriamente deve aguardar o resultado da análise para ser comercializado, neste caso a análise concluiu que o azeite está fora dos padrões de classificação, sendo impróprio para alimentação humana”, explica.
O produto interceptado estava descrito como extra virgem, mas após a análise, foi averiguado como lampante, um tipo muito degradado do óleo e impróprio para consumo.
Azeite lampante
A palavra lampante vem da palavra italiana para “lamparina”, já que esse azeite de baixa qualidade foi historicamente usado como combustível para lamparinas.
Lampante o azeite é normalmente caracterizado por sua alta acidez, sabores estranhos e impurezas. Muitas vezes é produzido a partir de azeitonas maduras demais ou danificadas e pode sofrer práticas inadequadas de processamento e manuseio.