Durante as investigações, que começaram em julho de 2018, a partir de denúncias encaminhadas ao Mapa, foi apurado que as empresas estavam adicionando substâncias não permitidas (soro, maltodextrina) ao leite e, pó, durante o processo do fracionamento, a fim de obter vantagens econômicas na comercialização.
Em operação conjunta, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e a Polícia Federal deflagraram, dia 10 de dezembro, a operação “Soro Positivo”, com objetivo de combater fraudes no produto leite e, pó.
Foram cumpridos cinco mandados judiciais de busca e apreensão em Belo Horizonte e Contagem, além de duas fiscalizações realizadas em paralelo, em empresas suspeitas em MG e no Espírito Santo.
Durante as investigações, que começaram em julho de 2018, a partir de denúncias encaminhadas ao Mapa, foi apurado que as empresas estavam adicionando substâncias não permitidas (soro, maltodextrina) ao leite e, pó, durante o processo do fracionamento, a fim de obter vantagens econômicas na comercialização.
Também foi verificado o fracionamento de leite em pó não-instantâneo, embalando-o indevidamente como leite em pó instantâneo, enriquecido com vitaminas e minerais, além de falsificação de selo federal (SIF) por uma das empresas.
De acordo com Arildo Pinto da Cunha, chefe do 4º SIPOA/MG (Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal), “os responsáveis pelas irregularidades, além de responderem pelos crimes de falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de substância ou produtos alimentícios e falsificação de selo ou sinal público, foram notificados de suas infrações e tiveram seus produtos apreendidos. Foram aplicadas medidas cautelares e poderão ser multadas em até 15,7 mil por infração e terem seus registros cassados”.