Evento promovido pelo senador Paulo Paim (PR/RS) ocorreu na tarde desta segunda-feira (20/11), na Comissão de Direitos Humanos (CDH), e tratou sobre o chamado “pacote de maldades” que vem sendo anunciado pelo Governo Federal e que ataca diretamente servidores públicos e trabalhadores privados
Dezenas de representantes de entidades de classe participaram, na tarde desta segunda-feira (20/11), de audiência pública articulada pelo senador Paulo Paim (PT/RS) para debater o chamado “pacote de maldades” do Governo Federal contra o funcionalismo público. O evento ocorreu na Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado Federal e foi transmitido, ao vivo, pela TV Senado.
Na ocasião, o presidente do Fórum Nacional Permanente das Carreiras Públicas de Estado (Fonacate) e da Unacon Sindical, Rudinei Marques, também representando o Anffa Sindical, fez duras críticas à campanha do Governo que anunciou recentemente que irá gastar “20 milhões de reais contra privilégios”.
“Me parece que o primeiro privilégio a ser atacado é alguém ser alçado à presidência da república sem votos. Outro grande privilégio que foi denunciado aqui pela CPI da Previdência são os devedores que não pagam as contas que são transferidas para os trabalhadores do setor público e privado”, opinou Rudinei.
Para o presidente do Fonacate, o atual momento vivido pelos trabalhadores é o maior ataque da história contra a mão de obra brasileira, seja no setor privado ou público, e o momento pede unicidade.
“Não restou alternativa aos trabalhadores, entidades de classe e movimentos sociais que não seja unir forças e lutar para reverter essa série de ataques que estão nos atingindo dia a dia. Daqui para frente o trabalhador tem que sair da zona de conforto e esse movimento tem que crescer e ganhar as ruas ou seremos dizimados nesse processo”, alertou Marques.
A reunião também contou com presença do presidente do Anffa Sindical, Maurício Porto, e compõe a agenda de ações seguida pelos servidores contra o “desmonte do serviço público”. Ainda compondo essa agenda, servidores, trabalhadores e sindicalistas devem se reunir no próximo dia 28/11 para protestar contra a Medida Provisória 805/17, que congela os reajustes salariais e aumenta a contribuição previdenciária. (Saiba mais)