Para o chefe da unidade Vigiagro de Foz do Iguaçu, Adinan Galina, a vinda do secretário da SDA e dos diretores foi muito útil para a unidade, pois foram expostas, diretamente aos responsáveis pelas tomadas de decisões do MAPA, as demandas e anseios, visando o contínuo aperfeiçoamento dos serviços prestados à sociedade pela unidade.
Parte da diretoria executiva do Anffa Sindical esteve com o secretário de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura (Mapa), José Guilherme Leal, o diretor do Departamento de Serviços Técnicos, José Luis Ravagnani Vargas, e o diretor do Departamento de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas, Carlos Goulart, na quinta e sexta-feira (13 e 14/2), em Foz do Iguaçu (PR), para conhecer as operações da maior unidade de fronteira seca do Brasil e, com isso, identificar necessidades locais e oportunidades de melhorias na fiscalização do trânsito internacional.
Participou também do encontro o chefe da unidade Vigiagro de Foz do Iguaçu, Adinan Galina. Pelo Sindicato, estiveram na reunião o presidente Maurício Porto, o vice, Marcos Lessa, o diretor de Política Profissional, Antônio Andrade, e o delegado sindical do Paraná, Ricardo Piazzetta.
Na ocasião, o secretário pontuou a necessidade de se inteirar da realidade e das dificuldades de trabalho nas atividades diárias de importação e exportação de produtos agropecuários, além de colher subsídio dos AFFAs para busca de melhorias do desempenho.
Além da mão de obra composta de agentes administrativos, funcionários terceirizados, entre outros, a região conta com a lotação de dois AFFAs médicos veterinários e sete AFFAs engenheiros agrônomos. Há a previsão de chegada de mais dois colegas veterinários, que totalizará em 11 o efetivo. Apesar do quantitativo, a demanda é alta, uma vez que Foz tem oito postos de fiscalização, dois deles localizados no exterior, e é o segundo em número absoluto de processos do Vigiagro, logo depois do Porto de Santos (SP).
“Visitamos duas unidades de controle integrado no lado paraguaio e uma no Brasil, que fica localizada no Ceasa. Visitamos ainda a sede de unidade e o porto seco, onde pudemos conversar com os servidores do MAPA”, detalhou o diretor do Departamento de Serviços Técnicos, da SDA, José Luis Ravagnani Vargas.
Pujança – O volume de importações é dividido entre o Porto Seco, que abrange Argentina, Chile e outros países, e o Paraguai. Sobre as importações de responsabilidade do Porto Seco, só em 2019, foram analisados 32.034 processos de importação na área vegetal e 5.388 processos de importação na área animal. “É o maior número de processos em relação a quantidade de AFFAs”, disse o diretor de Política Profissional, Antônio Andrade.
Os principais produtos importados são farinha de trigo, alho, feijão preto, uvas passas, pera fresca, cebola, vinhos, resíduos de madeira, alpiste, ameixa seca, ervilha fresca e fertilizantes à base de boro. O maior volume de importação, na área animal, é de queijo, leite em pó e pescado.
Em relação ao Paraguai, o volume maior é de grãos. Principalmente, milho e arroz. No ano passado, foram analisados 2.658 processos e importadas 189,3 toneladas. Quanto à exportação, ligada especialmente ao trabalho realizado em Foz, o Brasil vende, na área vegetal, sementes de soja, hortaliças e tabacos; e, na área animal, carga viva de suínos e cavalos, animais silvestres e carnes suínas processadas.
O aeroporto internacional da cidade, área também ligada ao Vigiagro, recebe três voos por dia vindos de Lima (Peru), Santiago (Chile) e Santa Cruz de la Sierra (Bolívia), totalizando em mais de 1.000 por ano.
Para o chefe da unidade Vigiagro de Foz do Iguaçu, Adinan Galina, a vinda do secretário da SDA e dos diretores foi muito útil para a unidade, pois foram expostas, diretamente aos responsáveis pelas tomadas de decisões do MAPA, as demandas e anseios, visando o contínuo aperfeiçoamento dos serviços prestados à sociedade pela unidade.
“Foi possível conhecer as instalações e procedimentos e verificar as limitações do nosso trabalho, já que o Vigiagro de Foz é uma unidade de grande movimentação de cargas, o maior porto seco da América Latina, e de grande complexidade na execução e gestão das atividades”, disse.