A OIE acaba de de emitir o parecer de reconhecimento internacional de novas zonas brasileiras livres de febre aftosa sem vacinação, compostas pelos seguintes estados: Acre, Rondônia, partes do Amazonas e Mato Grosso, além de Paraná e Rio Grande do Sul
A Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) emitiu hoje (27) o parecer de reconhecimento internacional de novas zonas brasileiras livres de febre aftosa sem vacinação, compostas pelos seguintes estados: Acre, Rondônia, partes do Amazonas e Mato Grosso, que compõem o Bloco I do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA), além de Paraná e Rio Grande do Sul.
Como consequência, os representantes da cadeia produtiva dessas regiões vislumbram um potencial aumento nas exportações de carne e outros produtos de origem animal, com a abertura de novos mercados que exigem a condição de livres de febre aftosa sem vacinação, tais como Japão, Coreia do Sul, Canadá e outros.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), alinhado com as ações da OIE e com as diretrizes do PHEFA, desenvolveu o Plano Estratégico do PNEFA, iniciando em 2017 e encerrando em 2026, no qual contempla uma séria de melhorias na vigilância veterinária, inquéritos epidemiológicos e desenvolvimento de ferramentas para tornar o Brasil gradualmente livre de febre aftosa sem vacinação.
“O programa de vigilância da febre aftosa já tem mais de 60 anos no país, e, agora, atingimos o topo do que buscamos no início, com a colaboração de vários colegas, que pensaram, desenvolveram e aplicaram medidas de vigilância, juntamente com outras partes interessadas, como o produtor rural, protagonista desse programa”, disse o coordenador do PNEFA, o Auditor Fiscal Federal Agropecuário, Diego Viali dos Santos.
Vidal complementa que o último passo para a erradicação da febre aftosa é a retirada da vacinação. “Quando a região não tem mais ocorrência da doença e se retira a vacina, chega-se no último degrau. Nós estamos alcançando este patamar, tanto no estado do Rio Grande do Sul, Paraná e de todo o Bloco I.
Este é um momento de comemoração. “Esperamos, até 2026, terminar com todo o país livre de aftosa sem vacinação. Temos 20% do rebanho bovino brasileiro nessas regiões sem utilizar a vacina, podendo atingir outros mercados, e, trazendo, desde já, um grande benefício aos produtores ruais, com quem trabalhamos diretamente”, exaltou.