“Cumprimos a pauta do sindicato, abordamos temas da categoria e conseguimos avançar em questões da delegacia”, disse a delegada Soraya Marredo.
Reestruturação das carreiras, autocontrole e fortalecimento da ação sindical com a descentralização da Delegacia do Anffa no RS foram alguns temas abordados no primeiro encontro dos auditores fiscais federais agropecuários das três seções sindicais no Rio Grande do Sul da atual gestão: Planalto, Centro e Vale do Taquari. A reunião ocorreu na noite de sexta-feira (13/5), em Lajeado, e foi organizada pela Seção Vale do Taquari, com a liderança da representante Caroline Posser Simeoni e do secretário Adriano Guahyba.
Para a delegada Soraya Elias Marredo, nada substitui os encontros presenciais, pois possibilitam uma maior integração e participação dos colegas. “Cumprimos a pauta do sindicato, abordamos temas da categoria e conseguimos avançar em questões da delegacia”, detalha Soraya, que pretende realizar novas reuniões itinerantes no Estado. Entre as deliberações, foi acertada a inclusão de colegas na gestão da delegacia, se comprometendo a colaborar com áreas em que a diretoria está com dificuldade para atender, como comunicação e jurídico.
“Um dos pontos positivos foi a ampliação das discussões pela participação dos representantes das seções sindicais das posições a serem assumidas pelo movimento”, destaca o representante da Seção Sindical Centro, Osni Tadeu Prinz Lopes. “O encontro de affas de diferentes formações e áreas de atuação, representando uma diversidade de concepções, enriquecem e fortalecem as posições assumidas pela Delegacia Sindical”, conclui.
O representante da Seção Sindical Planalto, Marcos Roberto Raber, afirma que o encontro superou as expectativas. “É muito alentador e ao mesmo tempo motivador, ver, ouvir e sentir de colegas de outras seções, como de Santa Maria (Centro) e de Lajeado (Vale do Taquari), que a categoria esteja unida e remando para o mesmo lado, pois só com união que todas as conquistas históricas categoria se tornaram realidade”, enfatiza.
Segundo Daniel Paim, representante no Comando Estadual de Mobilização (CEM), é necessária uma discussão mais aprofundada sobre o PL 1293/2021, que trata do autocontrole. “O sistema existe, já está implementado nas agroindústrias de forma parcial (onde ocorre abate de espécies de açougue) ou total (onde não ocorre abate de espécies de açougue). Porém, necessitamos de meios adequados para auditar e fiscalizar a cadeia do agronegócio visando evitar prejuízos tanto para a saúde animal quanto para a saúde humana”, ressalta Paim.