Profissionais, em sua maioria auditores fiscais federais agropecuários, direcionam ações estratégicas do Brasil
Crises na exportação de produtos agropecuários – como o caso atípico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) encontrado em maio no Mato Grosso – mostram a importância do trabalho dos adidos agrícolas para a economia brasileira. Esses profissionais, em sua maioria auditores fiscais federais agropecuários (Affas), atuam junto às Embaixadas do Brasil em vários países para auxiliar na abertura de novos mercados, na manutenção e ampliação dos mesmos e auxiliar na resolução de crises e nas negociações internacionais.
“Os adidos agrícolas têm uma importância fundamental hoje não só para as ações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) como para as do Brasil em geral”, conta o Coordenador Geral de Temas Sanitários e Fitossanitários (CGSF), Leandro Diamantino Feijó. “Com esse projeto nós passamos a ter profissionais com conhecimento técnico diferenciado nas embaixadas para ampliar a participação do Brasil no agronegócio internacional”, continua.
A detecção de um caso atípico de EEB, doença popularmente conhecida por vaca louca, em um abatedouro no Mato Grosso foi um bom exemplo da atuação dos adidos agrícolas e do amadurecimento do Mapa como um todo, segundo Feijó. Logo após a confirmação da doença por análise laboratorial, todos os adidos em atuação receberam informações técnicas do Ministério e instruções de como agir junto às autoridades sanitárias de cada país.
“A atuação dos adidos foi fundamental para que nós conseguíssemos desenvolver as ações necessárias e de maneira rápida e precisa”, conta Feijó. “Por causa do protocolo sanitário que temos com a China, o Mapa teve que suspender temporariamente a certificação de carne para aquele país, imediatamente após a confirmação do caso atípico. Mas na quinta-feira (13) a suspensão já foi levantada, após uma série de reuniões com as autoridades chinesas”, continua.
Além de ajudar nas crises, os adidos agrícolas monitoram notícias, estudam as políticas agrícolas e legislações sanitárias e fitossanitárias e conversam com autoridades, empresários e importadores de produtos brasileiros para coletar informações importantes para auxiliar na elaboração de estratégias e na tomada de decisões, como a abertura de novos mercados e a expansão dos já existentes.
“Como eles reúnem informações dos países, essa comunicação nos habilita a delinear ações internas no sentido de preparar um modelo de certificados sanitários e fitossanitários, preencher questionários e preparar roteiros para o recebimento de missões desses países”, diz Feijó. “Então todo esse processo é feito de forma mais dinâmica e direcionada, levando à abertura e ampliação de novos mercados”, continua.
Atualmente, 19 adidos agrícolas – sendo 17 deles auditores fiscais federais agropecuários – atuam nos seguintes países: Argentina; Colômbia; México; Estados Unidos; Bélgica; África do Sul; Arábia Saudita; Tailândia; Vietnã; Índia; Indonésia; Japão; Coreia do Sul; China, Rússia; Canadá; Egito; e Marrocos. O projeto é que o número de adidos suba para 25 até o final do ano, expandindo a atuação desses profissionais para outros países que potencialmente o Brasil possa exportar seus produtos agropecuários.
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