Espera-se para última semana do mês de maio de 2021, que a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) emita o parecer de reconhecimento internacional de novas zonas brasileiras livres de febre aftosa sem vacinação, incluindo o Acre
Espera-se para última semana do mês de maio de 2021, que a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) emita o parecer de reconhecimento internacional de novas zonas brasileiras livres de febre aftosa sem vacinação, compostas pelos seguintes estados: Acre, Rondônia, partes do Amazonas e Mato Grosso, que compõem o Bloco I do Plano Estratégico do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA), além de Paraná e Rio Grande do Sul.
Como consequência, os representantes da cadeia produtiva do Acre vislumbram um potencial aumento nas exportações de carne e outros produtos de origem animal, com a abertura de novos mercados que exigem a condição de livres de febre aftosa sem vacinação, tais como Japão, Coreia do Sul, Canadá e outros.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), alinhado com as ações da OIE e com as diretrizes do PHEFA, desenvolveu o Plano Estratégico do PNEFA, iniciando em 2017 e encerrando em 2026, no qual contempla uma séria de melhorias na vigilância veterinária, inquéritos epidemiológicos e desenvolvimento de ferramentas para tornar o Brasil gradualmente livre de febre aftosa sem vacinação.
Em 1999, tendo em vista a necessidade de se implantar instrumentos adequados para o planejamento e execução das ações do Programa Nacional de Febre Aftosa no Estado Acre, criou-se a Portaria N°61 de abril de 1999, estipulando um Calendário Oficial de Vacinação para erradicação da Febre Aftosa em todo território acreano.
No mês de maio de 2005, o Acre foi reconhecido como livre de Febre Aftosa com vacinação. “Após 15 anos será reconhecido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) como área livre de febre aftosa sem vacinação. Um importante título para o avanço da economia acreana e mais etapa vencida através do plano estratégico do PNEFA 2017-2026”, informou a Auditora Fiscal Federal Agropecuária, chefe do SISA/AC, Cleonice Lermen dos Santos.
O Plano Estratégico do PNEFA foi apresentado aos estados do Bloco I em outubro de 2017, na cidade de Porto Velho (RO) e no mesmo mês a Equipe Gestora Estadual, foi formalizada com o objetivo de implementar as ações do Plano no estado do Acre.
De 2017 até hoje, muitas ações foram realizadas como o incremento financeiro do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (IDAF-AC), reforma de todas as unidades locais, aquisição de veículos e equipamentos, realização de concurso de reserva, treinamento de servidores, fortalecimento de setores como epidemiologia e trânsito, investimento no desenvolvimento de um novo sistema de controle de rebanho, atividades de divulgação do Plano Estratégico ressaltando a importância da rápida notificação de suspeitas de enfermidades vesiculares por parte do produtor, entre outras.
“A importância do reconhecimento internacional de área livre de febre aftosa sem vacinação para o estado do Acre é a possibilidade de conquistar fatias de mercado internacional para a carne bovina e suína, atraindo mais investimentos para a cadeia produtiva, gerando empregos e o desenvolvimento econômico do estado. Um exemplo bem prático disso é expectativa de venda de carne suína para o Peru”, reforçou Cleonice.
Também participaram do processo os Affas Rejane Maria Lemos Santos, ponto focal substituta do PNEFA e Mara Eva de Jesus.
Sobre o IDAF
Em 15 de janeiro de 2003, o Governo do Estado do Acre criou o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Acre (IDAF), por meio da Lei Estadual nº 1.478, vinculada à Secretaria de Estado de Produção e Agronegócio do Acre – SEPA. É uma entidade autárquica dotada de personalidade jurídica de direito público, com patrimônio e receitas próprios e autonomia administrativa, técnica e financeira que efetivamente iniciou seus trabalhos com a posse de sua Diretoria aos de 15 janeiro de 2003.