A Auditora Fiscal Federal Agropecuária (Affa), Angela Escosteguy, recebeu, recentemente, um prêmio da Federação Internacional de Movimentos de Agricultura Orgânica (IFOAM), em reconhecimento a importantes trabalhos realizados para o desenvolvimento do setor de produção orgânica. Neste ano, foram premiados, além de Angela, pela América Latina, Otto Schmidt da Suíça, Mwatima Juma da Tanzânia, Zheijang Zhou da China, Brian Baker dos EUA e Jan Deane do Reino Unido
A Auditora Fiscal Federal Agropecuária (Affa), Angela Escosteguy, recebeu, recentemente, um prêmio da Federação Internacional de Movimentos de Agricultura Orgânica (IFOAM), em reconhecimento a importantes trabalhos realizados para o desenvolvimento do setor de produção orgânica. Neste ano, foram premiados, além de Angela, pela América Latina, Otto Schmidt da Suíça, Mwatima Juma da Tanzânia, Zheijang Zhou da China, Brian Baker dos EUA e Jan Deane do Reino Unido.
A cada três anos a IFOAM realiza o Congresso Orgânico Mundial para compartilhar experiências, inovações e conhecimentos, e logo após ocorre a Assembleia Geral com associados de todo o mundo. O 20º Congresso Mundial ocorreu de 6 a 10 de setembro, na França, na modalidade semi-presencial. Logo após o Congresso, os associados da IFOAM fizeram a Assembleia para escolha da nova diretoria e aprovação de moções e diretrizes. A nova diretoria tem as atribuições de supervisionar, apoiar e promover o crescimento do mercado orgânico global, treinar líderes orgânicos e facilitar a capacitação para os produtores orgânicos. Na ocasião, também foi concedido o prêmio para uma pessoa de cada continente.
Angela foi condecorada por conta de seus relevantes trabalhos realizados para o desenvolvimento da área animal orgânica, em especial organização de capacitações, publicações e reuniões na América Latina e em países de língua portuguesa na África.
“Estamos num momento muito importante para o futuro da pecuária, pois ela vem sendo atacada, de forma generalizada, de causar problemas ambientais e de ser cruel com os animais. Estas acusações não vêm sendo respondidas pelo setor produtivo e são tomadas como verdadeiras pela sociedade, como se todas as pecuárias fossem iguais. Mas isto não é verdade”, informou a Affa.
De acordo com ela, estudos da Organização das Nações Unidas (ONU) relacionaram a pandemia com a destruição dos ecossistemas e com consumo de carne de animais confinados. “A população busca alimentos mais sadios, e, por isso, o consumo de alimentos orgânicos cresceu aqui no Brasil e em todo o mundo, pela preocupação com a saúde. Neste contexto, cresce a importância dos sistemas orgânicos de criação que respeitem o ambiente e o bem-estar dos animais, além de produzir alimentos livres de contaminantes químicos. Existe uma grande procura de assistência técnica especializada em pecuária orgânica para orientar os produtores que querem passar para este modelo de produção que avança em todo o mundo”, concluiu.