A maioria dos votantes, 73,37%, deliberou pela suspensão imediata do atendimento previsto nestas condições dentro das plantas frigoríficas. Os votos contrários reuniram 15,95% e as abstenções chegaram a 10,69%.
O resultado da Assembleia Assembleia Geral Nacional Extraordinária (AGNE) ocorrida dia 3 de agosto deixou clara a opinião dos filiados sobre a realização turnos extras de abate. A maioria dos votantes, 73,37%, deliberou pela suspensão imediata do atendimento previsto nestas condições dentro das plantas frigoríficas. Os votos contrários reuniram 15,95% e as abstenções chegaram a 10,69%.
Para melhor esclarecer os AFFAs sobre os direitos e deveres, em caso de recusa, o Anffa Sindical divulgou, antes da AGNE, duas notas jurídicas (veja matéria aqui), elaboradas pelo escritório de advocacia Torreão Braz, com respaldos técnicos e esclarecimentos acerca do assunto.
O Sindicato também emitiu uma nota explicativa e realizou uma live (veja aqui) explicando à época a motivação da Assembleia e esclarecendo sobre o andamento das negociações, uma vez que não há avanço nas tratativas com o governo para resolver o pagamento de horas extras, compensação de horas acumuladas e tampouco convocação dos excedentes como forma de compensar a falta de pessoal.
A AGNE deliberou ainda sobre aprovação do Dia Nacional de Mobilização em prol da Defesa Agropecuária, em articulação conjunta com a União Nacional dos Servidores da Defesa Agropecuária (Unafa). O tema recebeu 87,88% de aprovação e 8,93% de votos contrários. Os AFFAs que se abstiveram somaram 3,19% do total de votantes.
“Os dois itens colocados para apreciação foram aprovados com uma margem bastante expressiva, mas foi relativo ao número de votantes. Agora, percentualmente, a categoria continua pouco participativa em meio à modalidade de votação eletrônica. Apesar da baixa adesão, já temos um indicativo de que devemos continuar o trabalho de mobilizar a categoria e de pressionar o Governo em prol dos pleitos não atendidos, como a regulamentação da indenização de fronteiras; o concurso público e o nivelamento com as demais carreiras de auditoria do serviço público federal”, disse o presidente do Anffa Sindical, Maurício Porto.