Resultados foram alcançados com o trabalho de auditores agropecuários, em operações integradas na unidade do Vigiagro de Foz do Iguaçu, no 1º semestre de 2022
Por meio do trabalho realizado pela Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), na unidade de Foz do Iguaçu (PR), evitou-se a entrada, em território brasileiro, de 905,6 toneladas de alimentos de origem animal, impróprios para o consumo humano, durante os seis primeiros meses deste ano.
São produtos provenientes da Argentina (765,51 toneladas) e do Paraguai (140,08 toneladas) que foram devolvidos à origem por problemas que vão de irregularidades documentais e de rotulagem, à contaminação por parasitas e microrganismos.
Do total rechaçado, 676,64 toneladas (74,7%) foram de pescado congelado. Deste montante, a maioria (600,74 toneladas) é de filé de merluza, o que representa 88,78% e cujo principal problema detectado foi a presença de parasitas atingindo cerca de 557 toneladas. Foram detectados, ainda, irregularidades em 186,95 toneladas de carne bovina e em 42 toneladas de queijo.
De acordo com Adinan Galina, chefe do Vigiagro em Foz do Iguaçu, “além da presença de parasitas em pescados, foram encontradas as seguintes não conformidades: presença de Salmonella em filé de merluza, carne bovina, fígado bovino e filé de cação; presença da bactéria Escherichia coli em carne bovina e Coliformes Termotolerantes em queijo. São produtos que, além de apresentarem problemas relacionados à higiene, também poderiam causar graves danos à saúde do consumidor se passassem pela fronteira”, destaca Adinan.
A Vigiagro, órgão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), é responsável pela defesa da pecuária e da agricultura brasileira. Os auditores fiscais federais agropecuários (affas) que trabalham no órgão em campo atuam inspecionando caminhões, automóveis, aviões, trens e embarcações em todo o país. O objetivo é conter produtos de origem animal e vegetal que possam estar em condições inadequadas de consumo ou contaminados por parasitas ou microrganismos prejudiciais à agropecuária nacional ou à saúde humana.
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