Antes à beira da extinção, a Arara-azul-de-lear, típica da caatinga do nordeste baiano, não está mais na lista de animais “criticamente ameaçados”.
Quem afirma o progresso nos esforços em salvar a espécie, é Yara de Melo Barros, diretora técnica do Parque das Aves e diretora de comunicação da Sociedade de Zoológicos e Aquários do Brasil.
A ave, quase extinta da fauna brasileira, agora se encontra na lista de animais “ameaçados”, mas sem perigo de extinção. A maior ação para repatriação da espécie, ocorreu na quinta-feira passada, 25 de fevereiro, quando foram trazidas ao Brasil 9 araras-azuis-de-lear, nascidas em Tenerife, Espanha. As aves passam, agora, por quarentena obrigatória no Ministério da Agricultura, em Cananéia, SP, e depois seguem para o Parque das Aves, em Foz do Iguaçu, onde poderão se reproduzir.
Segundo Yara, as aves tiveram uma chegada complicada ao país, com uma demora de 5 horas para liberação no aeroporto de Guarulhos. “Tanto o IBAMA quanto o Ministério da Agricultura foram ágeis e eficientes, mas o pessoal do aeroporto simplesmente não entendeu a fragilidade e os riscos que corre uma carga viva, no caso, uma espécie ameaçada”, lamentou a diretora.
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