“Ultimamente, a escolha para cargos dessa natureza tem acontecido por indicação política. Havia um decreto que foi revogado no início do governo Bolsonaro, que previa a ocupação dos cargos de superintendente por critérios meritocráticos com a escolha de servidores do quadro efetivo do Ministério da Agricultura, com experiência e apresentação de um plano de trabalho”, explicou.
A posição do Anffa Sindical sobre as exonerações dos superintendentes federais de Agricultura da Bahia e do Rio de Janeiro, por razões “estritamente políticas”, foi alvo de uma entrevista do vice-presidente da entidade, Ricardo Aurélio, ao programa Pan News, da rádio Jovem Pan, no último sábado (23/01). Sobre o assunto, a entidade publicou uma nota na sexta-feira (22). Veja aqui.
Segundo o dirigente sindical, a preocupação se dá na falta de um processo meritocrático para a escolha de cargos tão importantes. “Ultimamente, a escolha para cargos dessa natureza tem acontecido por indicação política. Havia um decreto que foi revogado no início do governo Bolsonaro, que previa a ocupação dos cargos de superintendente por critérios meritocráticos com a escolha de servidores do quadro efetivo do Ministério da Agricultura, com experiência e apresentação de um plano de trabalho”, explicou.
O vice-presidente lembrou ainda que o processo de meritocracia foi fruto de um trabalho criado pelo próprio Ministério da Agricultura de enfrentamento à Operação Carne Fraca, que mostrou tantos desvios de corrução na pasta. “Ao regovar esse decreto, criou-se um problema que foi a indicação política para todos os cargos de superintendente”, completou.
Veja a entrevista na íntregra abaixo: