Cascavel, Londrina e Maringá contam com apenas um Auditor Fiscal Federal Agropecuário (Affa) para atender as demandas na central de certificação. Em Cascavel, por exemplo, uma pessoa é responsável pela fiscalização de quatro estabelecimentos de inspeção periódica regional. “Em caso de férias, ou nos dias em que a Affa realiza fiscalizações, a central é atendida por auditores lotados em Sifs de abates, que se revezam na cobertura de seus turnos”, informou a delegada sindical do Paraná, Márcia Cristina Nonnemacher Santos.
Cascavel, Londrina e Maringá contam com apenas um Auditor Fiscal Federal Agropecuário (Affa) para atender as demandas na central de certificação. Em Cascavel, por exemplo, uma pessoa é responsável pela fiscalização de quatro estabelecimentos de inspeção periódica regional. “Em caso de férias, ou nos dias em que a Affa realiza fiscalizações, a central é atendida por auditores lotados em Sifs de abates, que se revezam na cobertura de seus turnos”, informou a delegada sindical do Paraná, Márcia Cristina Nonnemacher Santos.
Em Londrina e Maringá a situação é bem semelhante. Não existem auditores com dedicação exclusiva para realizar as fiscalizações periódicas de produtos de origem animal. “As fiscalizações periódicas são realizadas pelos Affas lotados nos Sifs de abates, conforme a disponibilidade de suas equipes”, complementou.
A situação da fiscalização de estabelecimentos produtores de alimentos para animais é ainda mais crítica. “No Paraná, em um total de 450 estabelecimentos que atuam na área, há apenas seis Auditores Fiscais federais Agropecuários com dedicação exclusiva”, acrescentou Márcia.
A questão da falta de pessoal se estende também em áreas como fiscalização de insumos agrícolas e pecuários, de sanidade animal e vegetal, também há uma grande deficiência nas áreas de vigilância internacional, exercida pelo Vigiagro. “No Paraná tem o Porto de Paranaguá, Foz do Iguaçu – um dos locais mais movimentados do Brasil, com relação à importação e exportação de mercadorias, há mais algumas unidades de fronteiras como Santa Helena, Guaíra, aeroportos internacionais, nós temos uma central de correio internacional e isso demanda uma quantidade absurda de pessoal para executar essas atividades que são importantíssimas e fundamentais”, destacou o representante regional do Sul do Conselho Estadual de Mobilização, Roberto Siqueira.
A vigilância agropecuária tem um papel fundamental para a proteção agropecuária, inclusive, para evitar a entrada de pragas que atacam plantas e doenças que atacam animais, como a Peste Suína Africana. “Como o Vigiagro está absurdamente carente, para que essas ações sejam executadas, são demandados profissionais de outras áreas que atuam nessas atividades de fiscalização e com isso, ficam desfalcadas, o que gera lentidão para atender o usuário direto do Ministério da Agricultura. Também coloca em risco maior a saúde da população, pois muitas atividades acabam ficando em segundo plano, como por exemplo inspeção de produtos de origem vegetal. Isso aumenta os riscos para o produtor e o cidadão brasileiro, o consumidor”, reforçou Siqueira.