Um ano após prestigiar o feito da pentatetla Yane Marques nos Jogos Pan-Americanos de 2007 o AFFA Enrico Seyssel Ortolani conseguiu colocar em prática o desejo de juntar-se a um restrito time e tornar-se também um pentatleta. A partir de então, a rotina, que já era regrada com os treinos na piscina e as atividades de fiscalização, agora se tornaria praticamente hercúlea com a inclusão da esgrima, do hipismo, do tiro e da corrida em sua vida.
Para muitos brasileiros, a edição dos Jogos Pan-Americanos de 2007, realizada na cidade do Rio de Janeiro, foi o sinônimo de um evento festivo e de congraçamento entre atletas de vários países, mas para o AFFA (Auditor Fiscal Federal Agropecuário) Enrico Seyssel Ortolani aquele momento foi mais do que especial. Afinal, foi observando o desempenho da pentatleta Yane Marques – única medalhista de ouro na América Latina– que a sua trilha no ramo dos esportes começou a tomar um novo caminho.
Fã das piscinas, entre 2002 e 2006, período em que estudou medicina veterinária, Enrico já se dedicava com afinco em provas de nado profissional pela USP (Universidade de São Paulo). O bom desempenho também o fez competir, Brasil afora, em nome da prefeitura de Osasco.
Mas foi um ano após prestigiar o feito de Yane Marques, em 2007, que o já servidor público conseguiu colocar em prática o desejo de juntar-se a um restrito time e tornar-se também um pentatleta. A partir de então, a rotina, que já era regrada com os treinos na piscina e as atividades de fiscalização, agora se tornaria praticamente hercúlea com a inclusão da esgrima, do hipismo, do tiro e da corrida em sua vida.
“O dia começava com uma corrida na orla de Santos [onde era lotado] entre 6h30 e 7h30. Após isso, tinha o expediente no Serviço de Vigilância Agropecuária e, depois de 8 horas de trabalho, me dividia entre uma das outras modalidades. Cada uma delas com um acompanhamento de pessoas capacitadas, de maneira a conseguir o melhor rendimento possível”, resume o AFFA.
O resultado de tamanho empenho veio com a conquista do décimo lugar nacional na sua primeira prova de pentatlo, ocorrida em 2009, em Resende (RJ). A partir de então, foi ele colheu cada vez mais os frutos do trabalho. Entre 2009 e 2015, Enrico Ortolani colecionou três pódios em 12 participações de campeonatos brasileiros, um pódio em campeonato panamericano, em 2014, na República Dominicana, nove participações em provas mundiais e um título internacional na Holanda, em 2014. Apesar de tantos feitos, os planos para futuro envolvem a possibilidade de dedicação exclusiva a apenas à esgrima, esporte em que ele se identifica mais e consegue bons resultados.
O momento mais marcante, conta o atleta, foi a surpresa de ter alcançado o terceiro lugar e, consequentemente, sua primeira medalha, durante uma disputa, em 2013. “Apesar do prognóstico desfavorável atingi alto rendimento nos resultados, o que me deixou muito satisfeito”, lembra.
Exemplo – Atualmente lotado no Serviço de Vigilância Agropecuária do Aeroporto de Viracopos, Enrico conta que o esporte deixou um legado que vem sendo aplicado no seu dia-a-dia, inclusive nas atividades da profissão. “Nada se constrói facilmente. Tudo na vida precisa de foco, esforço e dedicação para que se tenha resultado.”
Aos colegas, o AFFA faz questão de agradecer pelo apoio prestado ao longos dos anos e lembra de que “nunca é tarde demais para iniciarmos algo que nos faz bem na vida.”