A mudança na condição do Brasil, de observador a participante efetivo, é resultado da experiência do país no desenvolvimento de programas de saúde animal, além de ser um doador relevante do fundo mantenedor da OIE. Só este ano, o setor produtivo agropecuário brasileiro destinou um milhão de euros (cerca de R$ 3,56 milhões) ao combate de doenças animais.
O diretor de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e presidente da Comissão da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) para as Américas, AFFA (Auditor Fiscal Federal Agropecuário) Guilherme Marques, representará o país, nos dias 15 e 16 de dezembro, em Paris. Será a primeira vez que o Brasil terá direito a voto em uma reunião da Organização.
O fundo é mantido com recursos dos setores público e privado e suas ações globais são voltadas à erradicação de doenças animais, como a febre aftosa. A reunião na capital francesa definirá a destinação das verbas e estabelecerá as ações do fundo para o próximo ano nas Américas e em outras partes do mundo.
A mudança na condição do Brasil, de observador a participante efetivo, é resultado da experiência do país no desenvolvimento de programas de saúde animal, além de ser um doador relevante do fundo mantenedor da OIE. Só este ano, o setor produtivo agropecuário brasileiro destinou um milhão de euros (cerca de R$ 3,56 milhões) ao combate de doenças animais.
Parte do montante, segundo Guilherme Marques, deverá ser empenhado na erradicação da febre aftosa e mormo (doença infecto-contagiosa dos equídeos), na vigilância sanitária nas fronteiras com a Bolívia e Venezuela, no reconhecimento de laboratórios do governo federal e na otimização dos serviços veterinários oficiais.
Fonte: com informações da assessoria de comunicação do MAPA