Antonio Andrade, explica como serão feitos os testes do COVID-19, nos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA)
Em entrevista à TV Terra Viva, o diretor de Política Profissional do Anffa Sindical, Antonio Andrade, explica como serão feitos os testes do COVID-19, nos Laboratórios Federais de Defesa Agropecuária (LFDA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
O Mapa (Embrapa, CEPLAC e LFDA) tem capacidade para realizar 76 mil testes por dia. Dispõe de 18 laboratórios no país, de nível de segurança 2, já prontos para realizar testes junto à rede de saúde. Ainda, 62, de nível 1, precisam que a amostra seja pré-inativada, ou poderão ceder equipamentos ao sistema de saúde.
Antonio explicou como funcionam os laboratórios que farão as análises. ”A rede de laboratórios oficial do Mapa dispõe de seis unidades distribuídas no país, também, de nível 1, 2, 3 e 4. Este último, o mais alto em questão de biosegurança, equipado para receber amostras exóticas.
Além disso, os outros laboratórios, nível 3, 2, 1, são equipados para realizar testes de diagnóstico em virologia e bacteriologia, além dos outros testes de rotina, em insumos, resíduos de alimentos, etc. São muito bem estruturados e têm condições de contribuir com toda rede de laboratórios federais, nesse combate ao coronavírus”, disse.
Um ponto relevante tocado na entrevista, foi a participação de Auditores Fiscais Federais Agropecuários (AFFA) para a realização de testes. Estes têm especializações em virologia e biossegurança, e estão aptos a contribuir. “Além da questão laboratorial, os auditores também têm ações em outras áreas de combate ao coronavírus, como por exemplo, os portos e aeroportos, postos de fronteiras – Vigiagro, e também as inspeções de produtos de origem animal e vegetal, para garantir alimento nessa hora tão crítica do país”, acrescentou.
Foi lembrado que o trabalho do Affa continua sendo realizado, principalmente no momento atual, uma vez que a produção de alimentos não pode parar e a segurança alimentar precisa ser mantida. “Estamos segurando, principalmente as áreas mais críticas. A Ministra da Agricultura já solicitou ao Ministério da Economia para que chame os 140 excedentes do último concurso, para dar um aporte. Temos duas áreas bem críticas, que são aeroportos, portos e postos de fronteiras, e a inspeção de produtos de origem animal e vegetal. A população pode ficar segura, que continuará tendo alimentos em quantidade e seguros, fiscalizados pelo Auditor Fiscal Federal Agropecuário”, finalizou.
Assista abaixo, na íntegra.
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